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Um juiz dos Estados Unidos concedeu uma indenização de mais de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 2 bilhões) a um cubano que processou o ex-presidente de Cuba Fidel Castro e Ernesto Che Guevara pelo suicídio de seu pai em 1959.

O magistrado Peter Adrien emitiu sua decisão nessa sexta-feira (29), em Miami, a favor de Gustavo Villoldo, um ex-agente da CIA (agência central de inteligência dos EUA) que participou da captura de Che na Bolívia, em 1967.

O governo cubano não enviou um representante para a sua defesa.O advogado de Villoldo disse que tentarão receber o dinheiro dos fundos congelados do governo cubano, mas juristas consideram que será um trabalho difícil porque os recursos que estavam em uma conta bancária em Nova York foram, em parte, usados para pagar a indenização aos parentes de outras vítimas do regime.

"A justiça foi feita", disse o cubano, de 72 anos, após a sentença do juiz.

No processo, Villoldo disse que o pai, de mesmo nome, ingeriu um frasco de pílulas para dormir três semanas depois que Che, como gerente do Banco Nacional de Cuba, comunicou que a empresa de Villoldo, uma distribuidora da General Motors (GM), seria confiscada. Segundo o jornal "Miami Herald", o homem havia feito uma fortuna de US$ 15 milhões com a empresa, mas teve além do dinheiro, casas confiscadas pelo governo cubano.

A apreensão era parte do plano para desmantelar o capitalismo em Cuba, após a vitória da revolução, e o litigante disse que isso deixou sua família na ruína financeira.

Esta ação foi qualificada pelo juiz como uma "tortura" à família Villoldo.A indenização é a maior concedida até o momento em ações contra o governo cubano após a de US$ 253 milhões outorgada aos filhos do cubano Rafael del Pino Siero, que morreu na prisão após deixar o regime castrista.

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