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O britânico Henry Allingham, o homem mais velho do mundo e veterano da Primeira Guerra Mundial, morreu neste sábado (18) aos 113 anos. Allingham, o único remanescente da Royal Air Force, formada em 1918, passou seus últimos anos lembrando a Grã-Bretanha dos 9 milhões de soldados mortos durante o conflito.

"É o fim de uma era, de uma geração muito especial e única", disse seu amigo Dennis Goodwin, que confirmou a morte. "O povo britânico deve a eles muita gratidão.

Nascido em 6 de junho de 1896, Allingham abandonou a escola aos 15 anos e estava trabalhando em uma fábrica de carros quando a guerra começou, em 1914. Ele passou os primeiros anos da guerra adaptando caminhões para uso militar, mas decidiu se alistar depois de ver um avião sobrevoando uma reserva em Essex, a leste de Londres.

Após a guerra, ele trabalhou em uma fábrica da Ford e criou dois filhos com sua esposa, Dorothy, morta em 1970. Amigos de Allingham disseram que, após a morte de sua filha Jean, em 2001, ele estava apenas esperando para morrer. Foi quando conheceu Goodwin, que o incentivou a compartilhar suas experiências. Não demorou para que o veterano começasse a falar com repórteres e grupos de estudantes. Ele chegou a conhecer a rainha Elizabeth II e a escrever uma autobiografia, que teve o prefácio escrito pelo príncipe Charles. Allingham deixou cinco netos, 12 bisnetos 14 trinetos e um tetraneto.

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