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A cusparada contra o caixão do ex-ditador chileno Augusto Pinochet há mais de uma semana teve um inesperado final para seu autor, o neto de um general assassinado após o golpe militar. Ele foi demitido de seu emprego num distrito governado por direitistas.

Francisco Cuadrado Prats, artista plástico e neto do ex-chefe militar Carlos Prats, assassinado junto com sua esposa em Buenos Aires em 1974, cuspiu no caixão que levava o corpo de Pinochet no Salão de Honra da Escola Militar durante o velório do ex-ditador.

Dias depois, o direitista Francisco de la Maza, prefeito do município de Las Condes, a leste de Santiago, demitiu Cuadrado, que trabalhava no município, o que foi classificado de vingança pela coalizão governista de centro-esquerda.

``Se tiver um mínimo de hombridade, De la Maza voltará atrás em sua decisão'', disse a jornalistas o presidente do partido governista PPD, Sergio Bitar.

Pinochet, que morreu em 10 de dezembro aos 91 anos após falência cardíaca múltipla, foi investigado pela Justiça por sua suposta participação no assassinato de Prats, chefe do Exército durante o governo do ex-presidente Salvador Allende, derrubado por Pinochet.

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