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A presidente Xiomara Castro (à esquerda) anunciou na semana passada que Honduras iria deixar de reconhecer Taiwan e iria estabelecer relações diplomáticas com a China
A presidente Xiomara Castro (à esquerda) anunciou na semana passada que Honduras iria deixar de reconhecer Taiwan e iria estabelecer relações diplomáticas com a China| Foto: EFE/Gustavo Amador

O governo de Honduras confirmou neste sábado (25) que deixou de reconhecer Taiwan e que estabeleceu relações diplomáticas com a China, conforme a presidente Xiomara Castro havia antecipado na semana passada.

“O governo da República de Honduras reconhece a existência de apenas uma China no mundo, e que o governo da República Popular da China é o único governo legítimo que representa toda a China. Taiwan é uma parte inalienável do território chinês e nesta data, o governo de Honduras comunicou a Taiwan a ruptura das relações diplomáticas, comprometendo-se a não voltar a ter nenhuma relação ou contato de caráter oficial com Taiwan”, apontou o Ministério das Relações Exteriores hondurenho, em comunicado.

Nos últimos anos, Panamá, El Salvador, República Dominicana e Nicarágua cortaram laços diplomáticos com Taipei após pressão chinesa. Com a confirmação do rompimento de Honduras, apenas 13 países em todo o mundo agora reconhecem Taiwan, que é considerada pela China uma província rebelde, a ser reincorporada até 2049.

Esta semana, a Agência Central de Notícias de Taiwan e a agência Reuters informaram que o governo de Honduras teria exigido US$ 2,5 bilhões em ajuda de Taiwan antes de anunciar que iria romper diplomaticamente com a ilha asiática e estabelecer relações diplomáticas com a China.

Entretanto, o ministro das Relações Exteriores de Honduras, Eduardo Enrique Reina, alegou à própria Reuters que o país não pediu uma “doação”, mas sim solicitado “repetidamente” que Taiwan comprasse títulos da dívida pública hondurenha.

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