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RAE da China

Hong Kong oferece recompensa por captura de ativistas no exterior

Policiais em Hong Kong: autoridades da RAE alegam que ativistas citados tinham o objetivo de derrubar o governo local e o da China (Foto: LEUNG MAN HEI/EFE/EPA)

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A polícia de segurança nacional de Hong Kong anunciou nesta sexta-feira (25) que foram emitidos mandados de prisão para 19 ativistas que moram no exterior.

Segundo informações da agência Reuters, eles foram acusados de criar ou participar do Parlamento de Hong Kong, um grupo que as autoridades da região administrativa especial (RAE) afirmam que tinha os objetivos de subverter o poder do Estado e derrubar os governos local e da China, por meio da proposição de um referendo e candidaturas para o Parlamento informal.

Quatro dos citados já tinham mandados de prisão contra si, cada um com uma recompensa de 1 milhão de dólares de Hong Kong (R$ 710 mil) pela sua captura. Os 15 restantes, além dos mandados de prisão, têm contra si uma oferta de recompensa de 200 mil dólares de Hong Kong (R$ 141,8 mil).

Entre os citados, estão o empresário Elmer Yuen, o comentarista Victor Ho e os ativistas Johnny Fok e Tony Choi.

A jurisdição de Hong Kong foi passada do Reino Unido para a China em 1997, sob promessa de autonomia.

Porém, desde os protestos por democracia entre o final de 2019 e o começo de 2020, Pequim impôs ao território uma nova Lei de Segurança Nacional, que serviu de base para prisões e condenações de dezenas de ativistas, e mudanças eleitorais para que apenas políticos fiéis ao Partido Comunista Chinês (PCCh) concorressem e fossem eleitos na RAE.

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