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Milicianos houtis durante reunião no final de um treinamento militar, em Sanaa, Iêmen
Milicianos houtis durante reunião no final de um treinamento militar, em Sanaa, Iêmen| Foto: EFE/EPA/YAHYA ARHAB

Lideranças da milícia Houthi, que controlam a capital e outras regiões do Iêmen, ordenaram nesta quarta-feira (24) a saída de funcionários americanos e britânicos da ONU e de organizações humanitárias sediadas em Sanaa. Os cidadãos estrangeiros têm o prazo de um mês para deixar o país.

O anúncio surge em meio à escalada do conflito no Oriente Médio, principalmente após os ataques liderados pelos governos dos EUA e Reino Unido, com o apoio de outras nações, contra alvos do grupo terrorista patrocinado pelo Irã.

Os Houthis declararam guerra a Israel e seus aliados, nos últimos meses, e já atingiram diversos navios comerciais no Mar Vermelho, neste mês, visando diminuir o controle de Israel sobre a guerra iniciada para eliminar o Hamas, na Faixa de Gaza.

Os milicianos afirmam que seus ataques têm por objetivo "demonstrar solidariedade aos palestinos em meio à ofensiva israelense".

“O ministério gostaria de enfatizar que é preciso informar os funcionários e trabalhadores com cidadania norte-americana e britânica para que se preparem para deixar o país dentro de 30 dias”, diz uma carta enviada pelo Ministério das Relações Exteriores houthi ao coordenador humanitário interino da ONU no Iêmen, Peter Hawkins. A veracidade do escrito foi confirmada pela agência Reuters, em conversa com o principal negociador do grupo, Mohammed Abdulsalam.

O documento determina ainda que as organizações estrangeiras não contratem cidadãos americanos e britânicos para operações dentro do Iêmen.

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