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Ativistas antiviolência durante uma manifestação pedindo uma solução pacífica dos conflitos armados, em Sanaa, Iêmen. O cessar-fogo é uma nova esperança para a população | EFE/EPA/Yahya Arhab
Ativistas antiviolência durante uma manifestação pedindo uma solução pacífica dos conflitos armados, em Sanaa, Iêmen. O cessar-fogo é uma nova esperança para a população| Foto: EFE/EPA/Yahya Arhab

As forças iemenitas e os rebeldes do movimento xiita dos houthis assinaram neste domingo (22) um novo cessar-fogo para interromper a escalada de violência após os últimos ataques registrados na capital do país, Sana, informou a agência oficial de notícias "Saba".

O acordo estabelece a cessação da violência na cidade de Amran e arredores, cerca de 50 quilômetros ao noroeste de Sana, assim como "nos lugares em que houver tensão".

Segundo o texto, as barricadas levantadas desde o início do conflito deverão ser retiradas para que as distintas partes voltem a suas posições iniciais.

O Estado iemenita se compromete a começar imediatamente e ter pronto em menos de um mês as emendas relacionadas com aspectos militares, de segurança e administrativos que correspondam às aspirações da população da província de Amran.

Será formada uma comissão judicial neutra para investigar os episódios de violência e a estrada que une Amran com Sana será reaberta nos próximos três dias sob proteção de uma força militar.

O Ministério da Defesa do Iêmen já havia anunciado, em 4 de junho, que tinha acordado um cessar-fogo entre o exército e rebeldes xiitas na província de Amran, onde dias antes mais de uma centena de pessoas haviam morrido em combates e bombardeios.

Os rebeldes houthis protagonizaram nas últimas três semanas em Amran confrontos também com combatentes do sunita Partido da Reforma, braço político da Irmandade Muçulmana.

Os houthis, que pegaram em armas em 2004 dirigidos por Hussein al Huti (pai do atual líder), tentam ampliar as zonas sob seu domínio, o que desencadeou enfrentamentos com as tropas e com clãs sunitas.

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