
Arqueólogos provaram que as gigantescas estátuas da Ilha de Páscoa, os Moais, não foram arrastadas, mas sim “caminharam” até seus locais. Um experimento recente com uma réplica de cinco toneladas no Chile mostrou como o povo Rapa Nui usava apenas cordas, balanço e a física para mover os monumentos.
Como o experimento provou que as estátuas “andavam”?
Pesquisadores fizeram uma réplica de um Moai com cinco toneladas e usaram três cordas amarradas a ela. Um pequeno grupo de pessoas, puxando as cordas laterais de forma alternada, fez a estátua balançar e se mover para frente sozinha, impulsionada pela própria gravidade. Em menos de uma hora, eles moveram a estátua por 100 metros, provando que a técnica era eficiente e não exigia o uso de toras de madeira, como se pensava.
O que tornava esse método de transporte possível?
O próprio formato das estátuas era a chave para o movimento. Os Moais foram esculpidos com uma leve inclinação para frente e uma base curvada, características que antes eram vistas apenas como artísticas. O estudo revelou que esse design foi intencional para facilitar o transporte em pé. A combinação de formato, peso e centro de gravidade permitia que a estátua “caminhasse” com um balanço coordenado, usando a física a seu favor.
Como a descoberta se conecta às lendas do povo Rapa Nui?
A descoberta confirma cientificamente as tradições orais dos Rapa Nui, os habitantes originais da ilha. As lendas locais sempre descreveram que as estátuas “caminharam” sozinhas das pedreiras até as plataformas cerimoniais. O que parecia um mito era, na verdade, uma descrição precisa do engenhoso método de transporte que seus ancestrais desenvolveram e dominaram.
O que isso muda na história da Ilha de Páscoa?
A descoberta desafia a teoria popular de que o povo Rapa Nui teria causado o próprio colapso ao desmatar a ilha para usar troncos no transporte dos Moais. A prova de que as estátuas “andavam” sugere que os nativos não precisaram devastar seus recursos naturais. Pelo contrário, eles demonstram uma sociedade sofisticada, com profundo conhecimento de física e capaz de grandes feitos por meio da cooperação e inteligência, não da força bruta.
Qual a importância dessa técnica para além da Ilha de Páscoa?
Essa técnica de transporte revela um grau de engenhosidade raramente atribuído a povos pré-industriais. Isso sugere que outros monumentos de pedra gigantes pelo mundo, como Stonehenge na Inglaterra, podem ter sido movidos com métodos igualmente inteligentes e baseados na física, em vez de apenas força. A descoberta nos força a reavaliar a capacidade tecnológica de civilizações antigas e a forma como interpretamos seus grandes feitos.
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