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O chanceler alemão, Olaf Scholz, em coletiva de imprensa, em Berlim, em 11 de agosto de 2022.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, em coletiva de imprensa, em Berlim, em 11 de agosto de 2022.| Foto: EFE/EPA/CLEMENS BILAN

A dependência do gás russo coloca a Alemanha em uma crise que deve durar pelo menos mais três anos, conforme alerta o economista Marcel Fratzscher, do Instituto Alemão de Pesquisa Econômica, à agência Reuters.

Segundo Fratzscher, o impacto da crise energética será grande na maior economia do mundo até 2025, prazo estipulado pelo país para se livrar do gás russo, que corresponde a 55% do combustível presente na Alemanha. Se houver total retirada da energia russa, o país comandado por Olaf Scholz pode, enfim, entrar em recessão.

Somente em 2022, a queda no crescimento econômico deverá ser de três pontos percentuais, caindo de 4,5% - que eram esperados antes da invasão russa à Ucrânia - para 1,5%.

"A guerra na Ucrânia causou enormes danos à economia alemã", destacou o economista, ressaltando que os impactos na inflação também devem se estender até 2025. Conforme divulgou o Banco Central alemão na segunda-feira (22), a inflação deverá ser de 10% antes do final do ano.

"O alto grau de incerteza sobre o fornecimento de gás neste inverno e os fortes aumentos de preços devem pesar muito nas famílias e empresas", alertou a instituição bancária.

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