
Pelo menos uma pessoa morreu no incêndio do ferry italiano Norman Atlantic, que pegou fogo na manhã de ontem entre as costas da Grécia e da Itália. A vítima teria pulado da embarcação em chamas.
A guarda costeira grega disse que até 22 horas de ontem (horário local, 19 horas em Brasília) 190 pessoas haviam sido resgatadas pelas autoridades de ambos os países - uma pessoa ficou ferida. Havia 478 pessoas na embarcação.
Segundo a Guarda Costeira italiana, uma pessoa morreu e outra ficou ferida - ambas foram levadas para a Itália pelas equipes de resgate.
De todos os resgatados "40 pessoas estão a bordo do navio Aby Jeanette, 49 estão a bordo do Spirit of Piraeus e 14 no Cruise Europa. Outros oito passageiros foram transferidos para (a cidade italiana de) Lecce", disse o porta-voz da instituição, Helénica, Nikolaos Lagadianós.
Até a noite de ontem não havia detalhes sobre como foram resgatados os outros passageiros. O porta-voz informou que os helicópteros transportaram os passageiros para as embarcações que navegavam perto do barco em chamas.
Horas extras
As equipes de resgate estavam realizando horas extras para completar a operação, se possível, antes que escurecesse.
Um jornalista grego que estava no Cruise Europa, um dos sete navios que estavam protegendo o Norman Atlantic, disse ao canal de televisão SKAI que outro navio continuava lançando água contra o fogo, que havia perdido força. Segundo ele a situação meteorológica também havia melhorado.
Causas do fogo, que se iniciou na garagem, são desconhecidas
O fogo na balsa começou na garagem por razões que ainda eram desconhecidas e se expandiu rapidamente. O navio partiu às 15h30 (horário local, 12h30 em Brasília) de Patras para a Itália via Igoumenitsa.
Das 478 pessoas a bordo, 56 são membros da tripulação (22 italianos e 34 gregos). Um total de 234 pessoas são de nacionalidade grega e 22 italianos; o resto são em sua maioria turcos, alemães e franceses.
Helicópteros de resgate da Grécia e da Itália e navios enfrentavam dificuldades para alcançar a balsa, devido aos ventos de 90 quilômetros por hora que empurravam a embarcação para a costa da Albânia.
Navios mercantes que estavam próximo do local foram alinhados para formar uma barreira de proteção contra as ondas e facilitar o resgate.



