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Como foi

Fogo no presídio de Comayagua, a 75 quilômetros ao norte da capital Tegucigalpa, começou às 22h50 de quarta-feira, horário local.

- Em uma das versões para o ocorrido, a razão é um motim; em outra, uma disputa entre detentos.

- Mais de 100 prisioneiros conseguem fugir pelo teto, segundo testemunhas; diversos se feriram pulando do telhado ao chão.

- 23h30, horário local - Corpo de Bombeiros começa a controlar o incidente.

- Autoridades justificam a demora por ter ouvido "disparos" no momento da operação.

- Morrem 357 detentos, a maioria em suas celas.

- Será necessário analisar DNA e arcadas dentárias para identificar os mortos.

- As primeiras ambulâncias chegam aos hospitais às 2 h de ontem, horário local, carregando feridos.

Fonte: Folhapress

Um incêndio deixou ao menos 357 mortos em Honduras, no fim da noite de quarta-feira, provocando questionamentos sobre as condições do sistema carcerário do país.

O fogo atingiu o presídio de Co­­mayagua, a 75 quilômetros ao nor­­te da capital Tegucigalpa. A pe­­nitenciária estava superlotada, se­­gundo relatam agências de notícias.

Ontem, as informações a respeito do incidente hondurenho eram escassas.

O sargento Josué García, do Cor­­po de Bombeiros de Coma­­yagua, confirmou o número de mortos. O comandante-geral dos bombeiros de Honduras, Jaime Omar Silva, fez a ressalva, porém, de que os dados são preliminares e "podem subir ou diminuir".

Silva disse que as causas estão sendo investigadas, e um relatório deve ser apresentado hoje.

A mídia local levanta versões para o ocorrido, como um motim ou um desentendimento entre presos. As autoridades não confirmam. Algumas vítimas do incêndio foram encontradas carbonizadas, e será necessário teste de DNA ou analisar arcada dentária para identificá-los.

Familiares dos mortos se dirigiram à prisão e chegaram a lançar pedras contra a polícia, tentando invadir o local. As forças de segurança reagiram atirando para ci­­ma e disparando gás lacrimogêneo.

A superlotação de prisões é re­­corrente no país, com 13 mil presos para a capacidade de 8 mil, diz a ONG Human Rights Watch.

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