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Ondas gigantes invadem porto no distrito de Visakhapatnam, na Índia. Pessoas estão sendo retiradas das áreas de risco | REUTERS/R Narendra
Ondas gigantes invadem porto no distrito de Visakhapatnam, na Índia. Pessoas estão sendo retiradas das áreas de risco| Foto: REUTERS/R Narendra

Com a chegada do ciclone Phailin à Índia, entre 400 e 600 mil pessoas precisaram ser retiradas de dois Estados indianos, segundo a agência nacional de controle de catástrofes do país. Pela estimativa mais alta, trata-se de uma população semelhante à da 34ª maior cidade do Brasil, Feira de Santana (BA).

Quando o dia de hoje se tornava noite às 12h, a operação retirou habitantes da região costeira dos Estados de Orissa e Andra Pradesh, no Leste da Índia, horas antes da chegada do ciclone. No meio da tarde, os ventos já eram tão fortes que poderiam derrubar adultos.

Trata-se de um dos maiores deslocamentos populacionais já realizados na Índia, segundo Marru Shashidar Reddy, porta-voz da agência. "O governo deu ordem de retirar à força quem resistisse", afirmou. A operação tem o reforço do Exército e da Cruz Vermelha.

O tamanho do Phailin é quase semelhante ao do furacão Katrina, que destruiu Nova Orleans, nos Estados Unidos, em 2005. Tem a área semelhante à da França. A estimativa é que os ventos sejam de até 240 quilômetros por hora, podendo chegar a 315 km/h segundo observadores norte-americanos.

Além da violência do vento, a região costeira também enfrenta o risco de que a maré suba de 3 a 9 metros. A zona de perigo é estimada em 150 quilômetros de extensão.

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