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Irã
Em Teerã, iranianos celebraram o aniversário do regime e o “fracasso dos protestos” por reformas de costumes em fevereiro de 2023.| Foto: EFE/Jaime León

A República Islâmica do Irã aplicou a pena de morte em três homens e uma mulher nesta sexta-feira (29). A acusação é que estavam ligados à agência de inteligência israelense Mossad.

O Irã trava uma guerra de bastidores contra Israel. Junto ao Catar, é o maior financiador do grupo terrorista Hamas.

"Quatro membros de uma equipe sabotadora associada ao regime sionista foram executados nesta manhã após procedimentos legais", informou a agência de notícias Mizan, ligada ao judiciário da teocracia islâmica.

Os mortos pelo regime foram Aram Omari, Nasim Namazi (a mulher), Rahman Parhazo e Vafa Hanareh. Há outro seis acusados, não está claro se também serão executados. Há poucas semanas, uma quinta pessoa foi executada, também acusada de ser agente do Mossad.

IRNA, agência de notícias oficial do regime, publicou um vídeo de oito minutos em que os acusados confessavam sua suposta ligação com Israel, que teria acontecido na Turquia.

A ditadura islâmica alega que os executados, que estavam presos desde maio de 2022, faziam sequestros, ameaças e ateavam fogo em veículos e casas de alvos indefesos de quem também roubariam os celulares.

O Irã acusa Israel de sabotar seu programa nuclear com ataques a instalações. Israel rebate a acusação: em janeiro de 2022, o país diz que desbaratou um grupo de mulheres recrutadas pelo país muçulmano pelo Facebook para tirar fotos de alvos sensíveis.

Além de financiar o Hamas, o Irã também fabrica drones de baixa qualidade para a Rússia utilizar na guerra contra a Ucrânia.

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