O Irã apoia o plano de paz para a Síria patrocinado pela ONU que exige a retirada das tropas que estão reprimindo a revolta popular, mas que não demanda a saída do presidente Bashar al-Assad, aliado de Teerã, afirmou o ministro das Relações Exteriores iraniano nesta quarta-feira.
O Irã apoiou as revoltas populares que derrubaram os líderes no Egito, na Líbia e no Iêmen, mas tem apoiado firmemente a Síria.
"A questão da Síria deve ser tratada com paciência", disse Ali Akbar Salehi, segundo a agência de notícias oficial IRNA, advertindo que "qualquer abordagem apressada para a questão da Síria e a criação de um vácuo de poder no país poderiam ter consequências muito prejudiciais para a região".
Ele acrescentou que Annan irá viajar para o Irã na segunda-feira ou terça-feira da próxima semana. Salehi falou nos bastidores de um encontro com o primeiro-ministro turco, Tayyip Erdogan, que pediu a Assad para deixar o cargo.
A Turquia organizou uma conferência de dissidentes sírios na terça-feira e fará no domingo uma reunião dos "Amigos da Síria", que integra na sua maioria países ocidentais e árabes.
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