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Aiatolá Ali Khamenei, autoridade máxima do Irã
Aiatolá Ali Khamenei, autoridade máxima do Irã| Foto: EFE/EPA/Iranian Supreme Leader Office

O Ministério das Relações Exteriores do Irã condenou, neste sábado (27), as novas sanções impostas contra a indústria de drones de seu país por parte de Estados Unidos, Reino Unido e Canadá, e rejeitou as afirmações sobre o fornecimento de armas iranianas para utilização na guerra contra Ucrânia.

“Recorrer a sanções para minar as capacidades de defesa do Irã nunca afetaria a determinação do país em aumentar sua autoridade nacional”, afirmou em um comunicado o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Naser Kanani, segundo a agência oficial de notícias iraniana "Irna".

Kanani acrescentou que as sanções se converteram em uma “oportunidade para a autossuficiência no fortalecimento e desenvolvimento das capacidades militares e de defesa do Irã”.

O diplomata iraniano disse que as capacidades militares do seu país são “proporcionais” às suas necessidades de “defender os seus interesses nacionais, proteger a soberania e a integridade territorial e a legítima defesa e dissuasão contra qualquer ameaça externa”.

Foi assim que Kanani reagiu às novas sanções que EUA, Reino Unido e Canadá emitiram na quinta-feira (25) contra uma dezena de entidades, indivíduos e embarcações que acusa de desempenharem um papel fundamental na facilitação e financiamento da venda clandestina de drones iranianos, incluindo sua utilização pela Rússia na guerra da Ucrânia.

No entanto, Kanani rejeitou novamente o uso de armas iranianas na guerra travada pela Rússia contra a Ucrânia.

Além disso, o porta-voz da Chancelaria iraniana criticou o Parlamento Europeu por condenar o ataque de represália de Teerã contra Israel, em resposta à ofensiva contra seu consulado na Síria, bem como o pedido para incluir a Guarda Revolucionária do Irã na lista de organizações terroristas da União Europeia.

Kanani chamou o pedido do Parlamento Europeu de “vergonhoso”.

“Se não fosse pela bravura e determinação da Guarda Revolucionária e de seus conselheiros antiterroristas assassinados, o terrorismo do chamado Estado Islâmico (EI) teria-se infiltrado no Parlamento Europeu e no coração dos Estados Unidos”, afirmou.

Kanani afirmou que a República Islâmica do Irã “é um dos parceiros importantes da comunidade internacional para garantir a segurança e a paz regional e internacional”.

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