Síria acusa Israel de invasão e atira contra aviões militares
Baterias antiaéreas atiraram contra aviões F-16 das Forças Armadas israelenses que "descarregaram sua munição" sobre uma área do nordeste da Síria, sem deixar feridos ou causar danos materiais.
Um porta-voz do Exército sírio disse que, depois do ataque, efetuado contra uma área despovoada, os caças israelenses fugiram.
Irã, principal aliado da Síria no Oriente Médio, condenou o vôo sobre território sírio de aviões israelenses, informou nesta sexta-feira (7) a imprensa de Teerã.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mohamad Ali Hoseini, condenou a "violação do espaço aéreo sírio por aviões do regime sionista".
A Síria anunciou nesta quinta-feira (6) que suas forças dispararam contra aviões de Israel que sobrevoaram seu território. O governo israelense não confirmou a informação.
"Esse ato provocador busca transferir a crise e os problemas internos para fora das fronteiras israelenses e criar insegurança na região", prosseguiu Mohamad Ali Hoseini.
O chefe da diplomacia iraniana, Manichehr Mottaki, enviou ao chanceler sírio, Walid Muallem, sua "solidariedade".
Silêncio israelense
O governo de Israel manteve-se nesta sexta-feira em silêncio sobre as acusações sírias de que seus aviões violaram o espaço aéreo. Enquanto isso, o país manteve a movimentação das tropas nas colinas de Golã, na fronteira com a Síria.
Apesar de não ter havido manifestação oficial do governo israelense sobre o assunto, o ministro de Cultura, Ciência e Esportes de Israel, Raleb Majadele, disse que não acredita que a denúncia do governo da Síria de um bombardeio de seu território por aviões militares israelenses possa provocar uma guerra.
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