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Ao menos 30 mil casas foram destruídas pelos tremores de terra no Irã | POURIA PAKIZEH/AFP
Ao menos 30 mil casas foram destruídas pelos tremores de terra no Irã| Foto: POURIA PAKIZEH/AFP


O Irã encerrou nesta terça-feira (14) as buscas por sobreviventes do terremoto que atingiu o país no domingo (12), enquanto o número de mortos chegou a 537 no país, de acordo com a TV estatal. Mais de 8 mil pessoas ficaram feridas. Oito pessoas também morreram no Iraque. O tremor de terra já é considerado o que mais matou neste ano.

Em setembro, um abalo sísmico deixou 369 mortos no México.

O terremoto de magnitude 7,3 atingiu no domingo (12) atingiu cidades e vilarejos na área montanhosa da província de Kermanshah, que faz fronteira com o Iraque, quando muitas pessoas estavam em casa dormindo. Ao menos 14 províncias iranianas foram atingidas. A cidade de Sarpol-e Zahab foi a mais afetada.

Os sobreviventes nas áreas atingidas no Irã agora lutam para sobreviver à falta de luz e energia e ao frio que atinge a região.  

"Mais pessoas vão morrer por causa do frio. Minha família vive próxima a Sarpol-e Zahab e eu não posso nem ir lá, não sei se estão vivos ou mortos", disse à agência Reuters Rojan Meshkat, 38, que mora na região.  

Pelo menos 30 mil casas e duas vilas na região foram destruídas pelos tremores.  

O presidente do Irã, Hassan Rouhani, chegou na manhã desta terça à área atingida pelo terremoto e prometeu que o governo "usará todos as suas forças para solucionar os problemas no menor tempo possível".  

A televisão estatal afirmou que milhares de pessoas estão se amontoando em acampamentos improvisados, enquanto outros passaram a segunda noite ao ar livre, com medo de mais tremores após 193 abalos secundários.

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