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O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, é um grande defensor do Hamas e busca enfraquecer Israel desde o início do conflito regional
O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, é um grande defensor do Hamas e busca enfraquecer Israel desde o início do conflito regional| Foto: EFE/ Oficina do Líder Supremo do Irã

O Irã executou por enforcamento quatro pessoas - três homens e uma mulher - pela suposta prática de espionagem para a inteligência de Israel, segundo a imprensa estatal iraniana. A sentença de morte foi confirmada, nesta segunda-feira (29), após a Suprema Corte negar o último recurso cabível aos réus.

O país persa condenou os supostos espiões por​​ entrarem ilegalmente em território iraniano, a partir da região do Curdistão, para realizar uma missão de bombardeio em uma fábrica com sede em Isfahan, responsável pela produção de equipamentos para o Ministério da Defesa do Irã. Na decisão, Vafa Hanareh, Aram Omari, Rahman Parhazo e Nasim Namazi foram condenados à morte por "guerra contra Deus" e "corrupção na Terra", por sua "colaboração com o regime sionista".

Os relatórios elaborados pelo regime de Teerã apontavam que a operação deveria ocorrer em 2022, sob a liderança do Mossad, a agência de inteligência e operações especiais de Israel.

Os dois países estão em uma guerra silenciosa, na qual trocam acusações há anos e, mais recentemente, sobre ataques no Oriente Médio, em meio ao conflito contra o Hamas. Israel acusa o Irã de patrocinar bombardeios contra o país, enquanto o país persa afirma que Tel Aviv assassinou diversas autoridades e cientistas iranianos.

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