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Uma foto de folheto disponibilizada pelo escritório do líder supremo iraniano mostra Aiatolá Ali Khamenei acompanhado por comandantes das forças armadas enquanto visita a polícia e a academia militar durante uma cerimônia de formatura, em Teerã, Irã, 03 de outubro de 2022.
Uma foto de folheto disponibilizada pelo escritório do líder supremo iraniano mostra Aiatolá Ali Khamenei acompanhado por comandantes das forças armadas enquanto visita a polícia e a academia militar durante uma cerimônia de formatura, em Teerã, Irã, 03 de outubro de 2022.| Foto: EFE

Autoridades iranianas negaram relatos de que forças de segurança mataram uma menina de 16 anos durante protestos, conforme informou a mídia iraniana nesta sexta-feira (07). A corporação diz que ela cometeu suicídio ao se jogar de um telhado.

Jornalistas e o grupo de direitos humanos Anistia Internacional disseram que Sarina Esmaeilzadeh foi morta pelas forças de segurança quando foi atingida com cassetetes na cabeça durante protestos pela morte de Mahsa Amini, de 22 anos, sob custódia da polícia de costumes.

De acordo com apurações no país, as forças de segurança roubaram o corpo da manifestante de 16 anos e o enterraram em outra localidade sem avisar a família, para evitar protestos.

No início desta semana, autoridades deram uma causa semelhante de morte - cair de um telhado - para Nika Shakarami, de 17 anos, que ativistas dizem ter sido morta em Teerã enquanto protestava pela morte de Amini.

Grupos de direitos humanos dizem que mais de 150 pessoas foram mortas, centenas ficaram feridas e milhares foram presas em uma repressão a protestos em todo o país, o maior desafio à liderança do Irã em anos.

A população feminina tem desempenhado um papel de destaque, retirando e queimando os lenços que são obrigatórios para mulheres no país. Adolescentes também participam até mesmo em ambientes escolares.

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