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Agentes de inteligência do Irã cruzaram a fronteira para resgatar um diplomata do país sequestrado em 2008 por homens armados no noroeste do Paquistão, afirmou hoje a televisão estatal iraniana. Os agentes resgataram Heshmatollah Attarzadeh, que atuava no consulado do país em Peshawar, em uma "complicada operação de inteligência" e levaram o funcionário de volta ao Irã.

O ministro de Inteligência, Heidar Moslehi, disse que Teerã pediu ao Paquistão que libertasse o diplomata, mas, como isso não ocorreu, o país resolveu agir sozinho. O ministro acusou as agências de inteligência de Estados Unidos e Israel de auxiliarem os sequestradores. Um alto funcionário de segurança do Paquistão, porém, afirmou que a inteligência paquistanesa ajudou na operação de resgate. A fonte, que pediu anonimato, não deu detalhes.

Attarzadeh e seu segurança paquistanês estavam passando por uma ponte estreita em Peshawar, em 13 de novembro de 2008, quando dois homens armados bloquearam o caminho deles com um carro e abriram fogo. Os homens fugiram com o diplomata após matarem o guarda.

A cidade de Peshawar fica próxima das regiões tribais autônomas do Paquistão, que se tornaram domínios do Taleban e da Al-Qaeda. Os militantes já realizaram vários ataques em Peshawar. Apesar disso, a cidade de dois milhões de habitantes é considerada relativamente segura para estrangeiros. Há, apesar disso, a presença de militantes e do crime organizado.

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