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Bandeira do Irã: regime autocrático é um dos que mais perseguem cristãos no mundo
Bandeira do Irã: regime autocrático é um dos que mais perseguem cristãos no mundo| Foto: EFE/EPA/CHRISTIAN BRUNA

Um homem de origem muçulmana, chamado Esmaeil Narimanpour, foi libertado da prisão no Irã recentemente após passar mais de quatro meses detido pela acusação de fazer parte de "grupos cristãos sionistas". A informação foi divulgada pela Ong Portas Abertas, que acompanha a situação de cristãos perseguidos no mundo.

Além de ser obrigado a pagar uma fiança de aproximadamente dez mil dólares (cerca de R$ 51 mil) para ser solto, Narimanpour também foi submetido a uma “reeducação religiosa”, que visava forçá-lo a "retornar ao islamismo" enquanto esteve detido na prisão de Shiban.

No Irã, fazer parte de grupos cristãos relacionados ao judaísmo é considerado crime por ameçar, segundo o regime, a Segurança Nacional, visto que o Estado de Israel e Teerão são inimigos regionais.

No dia em que foi levado para a prisão, agentes da Inteligência iraniana entraram na casa do cristão, ocasião na qual confiscaram livros religiosos sem mandado, denunciou a Portas Abertas.

Quando a esposa e o irmão de Narimanpour tentaram obter mais informações sobre sua situação no cárcere, também foram detidos e submetidos a longos interrogatório.

O Irã ocupa a 8ª posição na Lista Mundial de Perseguição da Portas Abertas, sendo considerado um dos países mais repressivas para adeptos do cristianismo. Diversos cristãos são presos arbitrariamente no Irã durante batidas policiais, pois são considerados "perigosos" para a "unidade nacional".

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