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O Iraque afirmou no sábado estar pronto para perseguir e prender líderes da guerrilha curda responsáveis por ataques além de suas fronteiras na Turquia, a partir do norte do Iraque. O porta-voz do governo iraquiano Ali al-Dabbagh também disse que Bagdá está disposta a tomar medidas conjuntas com Ancara contra o Partido dos Trabalhadores Curdos (PKK), cujos ataques provocaram ameaças de uma grande incursão militar turca contra os rebeldes.

Mas o governo em Bagdá tem pouca influência sobre as regiões autônomas curdas no norte. O êxito de qualquer medida contra os militantes do PKK depende da cooperação das autoridades curdas.

Questionado sobre a possibilidade de uma ação militar contra o PKK, Dabbagh disse à Reuters: "Tudo é possível e está na mesa."

Sua declaração foi feita durante a realização de uma conferência sobre o Iraque em Istambul, organizada para reduzir tensões na fronteira Turquia-Iraque, que preocupam os Estados Unidos.

A Turquia quer que os líderes do PKK sejam presos e procura o fechamento dos acampamentos no norte do Iraque, que cada vez mais são usados como bases para alvos de ataque na Turquia, como parte de uma campanha de 23 anos do PKK para ocupação do sudeste do país vizinho.

No norte do Iraque, uma autoridade curda afirmou que o governo regional havia fechado escritórios de um partido político simpatizante do PKK, o Partido da Solução Democrática Curda.

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