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Em depoimento na Câmara dos EUA, James Biden negou que o irmão tenha ajudado os negócios da família com decisões políticas na época em que foi vice de Obama
Em depoimento na Câmara dos EUA, James Biden negou que o irmão tenha ajudado os negócios da família com decisões políticas na época em que foi vice de Obama| Foto: EFE/EPA/MICHAEL REYNOLDS

James Biden, irmão do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prestou depoimento ao Congresso nesta quarta-feira (21) para defender o mandatário das acusações de congressistas republicanos que tentam destituí-lo por suposto tráfico de influência.

Em uma audiência a portas fechadas em um comitê da Câmara dos Representantes, James Biden disse que o presidente “nunca teve nenhum tipo de envolvimento” nos negócios de outros membros da família, de acordo com o depoimento que ele preparou e que vazou para a imprensa americana.

Diante dos congressistas, James Biden afirmou que nunca em sua vida pediu para seu irmão usar sua posição para lhe fazer favores e que o atual presidente nunca esteve envolvido nos muitos negócios que empreendeu durante a vida, desde consultoria política até serviços de hospedagem.

“Aqueles que disseram ou pensaram o contrário estavam enganados, mal informados ou mentindo com unhas e dentes”, disse ele no depoimento, de acordo com o documento vazado.

Os republicanos querem o impeachment do presidente com o argumento de que ele e sua família, incluindo James, se beneficiaram indevidamente de decisões políticas das quais Biden participou como vice-presidente durante o governo de Barack Obama (2009-2017).

O filho do presidente, Hunter Biden, deve prestar depoimento como parte da investigação no dia 28 de fevereiro.

A investigação republicana está em um momento complicado, depois que um ex-informante do FBI foi acusado de ter mentido sobre supostos subornos de milhões de dólares que, segundo ele, o presidente dos EUA e seu filho Hunter receberam da empresa de energia ucraniana Burisma.

O informante, identificado como Alexander Smirnov, supostamente teve contatos com a inteligência russa, disseram os promotores em um documento apresentado na terça-feira (20).

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