O Tribunal Penal de Mínia, província do Egito, condenou neste sábado 14 islamitas egípcios a penas que vão de cinco a 88 anos de prisão por realizarem atos de violência, descumprir a lei de protestos, portar armas, resistir à autoridade e ajudar na fuga de presos.
A corte, presidida pelo juiz Said Youssef, absolveu quatro dirigentes locais da Irmandade Muçulmana que tinham sido acusados de violar a lei de protestos.
O magistrado é o mesmo que em 24 de março condenou a morte 528 simpatizantes da Irmandade Muçulmana por atacarem delegacias e edifícios do governo na província.
Após enviar os expedientes dos condenados à morte ao mufti e máxima autoridade religiosa do Egito, Shauqi Alam, a corte tomará uma decisão sobre o caso na próxima segunda-feira, e caberá apelação da defesa.
Os islamitas mantiveram protestos contra as autoridades interinas do Egito desde a depoisção pelo exército do presidente Mohammed Mursi.
As autoridades declararam no final do ano passado a Irmandade Muçulmana como "grupo terrorista" e proibiram as manifestações sem autorização prévia, ao mesmo tempo em que prenderam e perseguiram vários líderes e simpatizantes islamitas.
-
Entenda o papel da comissão do Congresso dos EUA que revelou os pedidos sigilosos de Moraes
-
Resumão da semana: Tio Paulo e a semana em que o Brasil enlouqueceu de vez
-
Lula chama Moraes para jantar e falar sobre um tal de Elon Musk
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Deixe sua opinião