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Prédio na cidade israelense de Shlomi, danificado por foguete disparado a partir do Líbano
Prédio na cidade israelense de Shlomi, danificado por foguete disparado a partir do Líbano| Foto: EFE/EPA/AYAL MARGOLIN

Israel atribuiu ao movimento islâmico Hamas o ataque com 34 foguetes disparados nesta quinta-feira (6) contra seu território a partir do Líbano, o maior que o país sofreu em 17 anos.

“Presumimos que o [o grupo xiita libanês] Hezbollah estava ciente, porque eles controlam tudo o que acontece no sul do Líbano”, disse o tenente-coronel Richard Hecht, que revelou que Israel também investiga se há envolvimento iraniano no ataque.

O lançamento de ao menos 34 foguetes em direção a Israel representa o maior ataque do tipo ao país desde 2006, quando tropas israelenses travaram uma guerra de um mês com o Hezbollah, um grupo apoiado pelo Irã.

Do número total de projéteis disparados, 25 foram interceptados pelo sistema de defesa aérea de Israel, cinco atingiram o solo, e o destino dos quatro restantes é ainda desconhecido.

Ao menos dois israelenses foram feridos por estilhaços, e algumas lojas na região de fronteira foram severamente danificadas.

Até agora, o exército israelense não respondeu ao ataque, disse o porta-voz, ressaltando que a reação será decidida em uma reunião do gabinete de segurança.

“Estamos nos preparando em todas as fronteiras, tanto em Gaza quanto no norte”, explicou o porta-voz.

Ele também afirmou que o Exército relaciona o ataque do Líbano aos incidentes dos últimos dias em Jerusalém, onde a polícia entrou em conflito com fiéis palestinos na Esplanada das Mesquitas na quarta-feira (5), e na Faixa de Gaza, de onde milicianos lançaram mais de 15 projéteis entre quarta e quinta-feira.

Os confrontos na Esplanada das Mesquitas começaram nas primeiras horas da manhã de quarta-feira e resultaram em mais de 30 palestinos feridos e cerca de 350 presos.

Pouco depois, e após imagens da feroz repressão policial israelense dentro da mesquita terem sido divulgadas, as milícias de Gaza lançaram duas rodadas de foguetes. Depois, Israel retaliou com bombardeios contra alvos do Hamas, que governa o enclave e que o país considera responsável por qualquer hostilidade no local.

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