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A ministra da Justiça e negociadora israelense, Tzipi Livni, informou que Israel cancelou a libertação de mais presos até que os palestinos retirem as solicitações de admissão a quinze tratados internacionais, informou nesta quinta-feira a edição digital do jornal "Yedioth Ahronoth".

A decisão foi comunicada ao negociador palestino Saeb Erekat na reunião de emergência entre ambos os lados realizada ontem em Jerusalém.

Convocada pelo mediador americano Martin Indyk, a reunião tinha o objetivo de separar a israelenses e palestinos do caminho de uma colisão em relação ao processo de paz iniciado em julho do ano passado.

No entanto, as partes se dedicaram a ameaçar-se mutuamente e no encontro Israel pediu aos palestinos que retirem as solicitações de adesão assinadas na terça-feira pelo presidente, Mahmoud Abbas, e entregues à ONU ontem, quarta-feira.

Diante da recusa de Erekat, Livni ressaltou que "perante este passo unilateral", segundo o meio, Israel não libertará 30 presos que teriam que ter sido libertados no último dia 29 de março, e cuja libertação tinha estado suspensa desde a semana passada.

Trata-se do último rodízio de 30 prisioneiros - de um total de 104 - que cumprem pena por delitos cometidos antes do processo de paz de Oslo de 1993, e que Israel se comprometeu a libertar antes de iniciar-se as negociações em julho de 2013.

Em troca, os palestinos se comprometeram a não buscar o reconhecimento da comunidade internacional, ou a admissão a organismos internacionais, enquanto durassem as negociações.

Na semana passada Israel já tinha anunciado que não libertaria os presos a menos que os palestinos dessem garantias que as conversas continuariam além de 29 de abril - quando vence o prazo -, o que provocou uma grave crise que nem sequer o secretário de Estado americano, John Kerry, pôde resolver.

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