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Oriente Médio

Israel confirma novos ataques contra sistemas e armazéns de mísseis do Irã

Iraniano segura retrato do Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Iranianas, General Mohammad Bagheri, morto em um ataque aéreo israelense, durante protesto em Teerã, Irã (Foto: EFE/EPA/ABEDIN TAHERKENAREH)

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O Exército de Israel confirmou nesta sexta-feira (13) que atacou "nas últimas horas" sistemas e armazéns de mísseis terra-terra do Irã, após lançar bombardeios durante a madrugada contra instalações nucleares e a liderança militar do país persa.

"Nas últimas horas, caças da Força Aérea israelense, guiados por informações precisas da diretoria de inteligência, completaram uma série de ataques contra o sistema de mísseis terra-terra do regime iraniano", afirmou o Exército israelense em um comunicado.

De acordo com as Forças Armadas, os ataques tiveram como alvo dezenas de lançadores de mísseis, armazéns e outros alvos militares, embora não tenham fornecido detalhes sobre suas localizações.

"Ao longo da guerra, o regime iraniano disparou centenas de mísseis terra-terra em direção ao território do Estado de Israel. A destruição dos mísseis constitui uma missão vital na defesa dos cidadãos do Estado de Israel", acrescentou o Exército.

Israel lançou uma série de ataques na madrugada desta sexta-feira contra a liderança militar do Irã e suas instalações nucleares e científicas, e o Exército alertou que está se preparando para uma "operação prolongada".

O Irã, por sua vez, respondeu lançando drones contra o território israelense, que foram interceptados antes de chegar ao país. A expectativa é que o país persa ataque novamente, uma vez que descreveu os ataques de Israel como uma "declaração de guerra".

Israel alega que o Irã estava trabalhando em um plano secreto para desenvolver uma arma atômica, enquanto a própria ONU afirma não ter evidências disso, embora não possa garantir que o programa nuclear iraniano seja ou tenha sido exclusivamente pacífico.

O Irã já atacou Israel diretamente com mísseis e drones no ano passado, em outubro de 2024 - em retaliação ao assassinato do principal líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio israelense em Beirute no final de setembro - e meses antes, em abril de 2024, quase duas semanas depois de Israel bombardear a embaixada iraniana em Damasco (Síria), matando militares de alta patente e civis.

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