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Exército israelense começou a demolir casas de palestinos suspeitos de terem sequestrado e assassinado três adolescentes | REUTERS/Ammar Awad
Exército israelense começou a demolir casas de palestinos suspeitos de terem sequestrado e assassinado três adolescentes| Foto: REUTERS/Ammar Awad

O exército israelense anunciou ter destruído nesta segunda-feira em Hebron (Cisjordânia) as casas de dois palestinos acusados de ter sequestrado e assassinado três jovens israelenses em junho.

As casas de Hussam Qawasme e de Amer Abu Eishe foram destruídas ao mesmo tempo em que foram bloqueados os acessos ao domicílio de um terceiro palestino, Marwan Qawasme, acusado de ter orquestrado o sequestro no dia 12 de junho de três jovens israelenses que pediam carona perto de um bloco de colônias no sul da Cisjordânia.

Marwan Qawasme foi detido no mês passado perto de Ramallah. Os outros dois palestinos são procurados intensamente desde a descoberta dos corpos dos três jovens no dia 30 de junho.

A decisão de destruir as casas foi aplicada depois que a Suprema Corte de Israel rejeitou os recursos apresentados pelas famílias dos três palestinos.

"Estamos determinados a levar à justiça os assassinos de Eyal Yifrach, Naftali Frenkel e Gilad Shaer. A demolição de casas de terroristas permite transmitir uma mensagem clara aos terroristas e aos seus cúmplices: paga-se um preço pessoal quando a pessoa se entrega ao terrorismo e lança ataques contra Israel", afirmou o porta-voz do exército, Peter Lerner.

Israel acusa Hussam Qawasme e Amer Abu Eishe de serem membros do movimento islamita Hamas. Durante sua busca, o exército deteve mais de 400 palestinos na Cisjordânia, entre eles mais de 300 membros do Hamas, que nega estar envolvido no sequestro.

O exército israelense matou ao menos cinco palestinos durante a operação de busca "Guardião de nossos irmãos".

O clima de tensão provocado pelo assassinato dos três jovens israelenses precedeu a ofensiva lançada em 8 de junho por Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza, que custou a vida de 2.000 palestinos e deixou 67 mortos do lado israelense, em sua maioria soldados.

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