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Israelenses erguem faixas durante a manifestação exigindo a remoção imediata da sede da UNRWA em Jerusalém.
Israelenses erguem faixas durante a manifestação exigindo a remoção imediata da sede da UNRWA em Jerusalém.| Foto: EFE/EPA/Atef Safadi

O governo de Israel informou nesta segunda-feira (25) que deixará de trabalhar com a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA) na Faixa de Gaza porque ela é responsável pela “perpetuação do conflito”.

Israel acusa funcionários da UNRWA de terem ligações com o grupo terrorista Hamas e diz que alguns deles, inclusive, chegaram a participar diretamente dos ataques terroristas de outubro.

"A UNRWA é parte do problema e agora vamos parar de trabalhar com ela. Estamos eliminando ativamente o uso da UNRWA porque eles estão perpetuando o conflito em vez de tentar aliviá-lo", disse o porta-voz do governo israelense, David Mencer, em entrevista coletiva.

O comissário geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, afirmou no domingo (24) que Israel informou à ONU que não aprovará mais nenhum comboio humanitário para o norte da Faixa de Gaza.

"Apesar da tragédia que se desenrola sob nossa vigilância, as autoridades israelenses informaram à ONU que não aprovarão mais nenhum comboio de alimentos da UNRWA para o norte", relatou.

O governo israelense denunciou em janeiro que 12 dos mais de 30 mil funcionários da UNRWA estavam envolvidos nos ataques de 7 de outubro, informação que o comissário Lazzarini nega pela falta de “provas conclusivas”. Apesar disso, a agência chegou a demitir imediatamente os funcionários acusados.

Israel alega que a infiltração do Hamas na UNRWA é “muito mais profunda” e que mais de 2.130 de seus funcionários em Gaza, cerca de 17%, têm vínculos ativos com grupos terroristas. (Com Agência EFE)

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