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Soldados israelenses preparam tanques perto da fronteira com a Faixa de Gaza | REUTERS/Nir Elias
Soldados israelenses preparam tanques perto da fronteira com a Faixa de Gaza| Foto: REUTERS/Nir Elias

Israel bombardeia Faixa de Gaza pelo mar

Agência O Globo

Apesar dos rumores de uma possível negociação de cessar-fogo entre Israel e Hamas, forças israelenses aumentaram suas frentes na ofensiva contra a Faixa de Gaza neste domingo, quinto dia de conflito. Aos ataques aéreos, se juntaram bombardeios pelo mar.

Brcos das forças armadas israelenses foram posicionados na costa de Gaza nesta manhã. Sete pessoas morreram, entre eles duas crianças, e um míssil atingiu a sede de vários meios de comunicação, ferindo seis jornalistas palestinos.

Os ataques por mar foram ouvidos no centro da Cidade de Gaza, de onde também era possível ver colunas de fumaça em zonas residenciais perto da praia.

Escritório de rede de televisão russa é destruído em Gaza

A rede pública de televisão russa Russia Today anunciou neste domingo que seu escritório em Gaza foi destruído durante a noite por um ataque israelense, que não deixou feridos entre seus funcionários.

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  • Palestinos mascarados arremessam pedras contra as forças da segurança de Israel no vilarejo de Al-Khader, na Faixa de Gaza
  • Tanques israelenses de prontidão próximo a Faixa de Gaza
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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou neste domingo que o Exército está preparado para levar adiante a ofensiva "Pilar Defensivo" e "fazer o Hamas pagar um alto preço" pelo lançamento de foguetes.

"O Exército está preparado para ampliar consideravelmente a operação", disse ao abrir hoje a reunião semanal do Conselho de Ministros, a primeira desde que começaram as hostilidades.

Em um rápido discurso público, Netanyahu afirmou que "o Exército atacou mais de mil alvos terroristas na Faixa de Gaza e segue adiante com a operação neste momento para causar mais dano às armas, aos que as operam e aos que as enviam".

O primeiro-ministro não se referiu aos contatos com vários países ocidentais e o Egito para frear a escalada de violência antes de dar sinal verde a uma operação terrestre para a qual já tem preparados mais de 30 mil soldados postados perto da Faixa.

Os principais meios de comunicação israelenses informaram ao longo do dia que um enviado de Netanyahu se encontra desde ontem no Cairo para negociar um acordo de trégua, mas, segundo fontes governamentais citadas pelo jornal "Yedioth Ahronoth", as conversas levarão tempo "porque não foram definidos os termos gerais".

"Somos um governo responsável e nossa primeira obrigação como tal é defender a nossa cidadania", acrescentou Netanyahu.

O primeiro-ministro israelense também disse que tinha falado nos últimos dias com líderes do mundo, entre eles com o presidente Barack Obama pela segunda vez, e lhes agradeceu o apoio que deram a Israel na hora de exercer seu "direito à autodefesa".

"Nas conversas com eles assegurei que fazemos esforços para não causar dano a civis, quando o que fazem o Hamas e os grupos terroristas é exatamente o contrário", ressaltou.

Segundo informou este fim de semana o escritório do primeiro-ministro, Netanyahu falou por telefone com os líderes de Estados Unidos, Grã-Bretanha, Alemanha, Itália, a República Tcheca, Portugal e Bulgária.

Bombardeio contra Faixa de Gaza

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