Os ministérios de Defesa e de Interior colocaram Israel em estado de alerta máximo pela coincidência neste fim de semana do Yom Kippur (Dia do Perdão), a data mais sagrada do calendário judeu, e do Aid al-Adha (Festa do Sacrifício), uma das mais importantes para os muçulmanos.
Soldados da Guarda Fronteiriça e equipes antidistúrbios foram enviadas aos principais pontos de conflito em Jerusalém e em outras cidades mistas, e a passagem através dos postos de controle entre Israel, Cisjordânia e Gaza foi fechada na noite de quinta-feira e permanecerá assim até a noite de sábado.
Esse toque de recolher, ordenado pelo Ministério da Defesa, só poderá ser quebrado por razões humanitárias e em prévia coordenação com o exército.
No Yom Kippur, que começou ontem ao anoitecer, os judeus expiam os pecados com um jejum de 24 horas que paralisa o país.
Os muçulmanos realizam a partir de hoje a "festa do cordeiro", quando milhares de animais são abatidos em lembrança ao sacrifício que, segundo a Bíblia, a Torá e o Corão, Deus pediu a Abraão.



