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O gabinete de Israel aprovou nesta segunda-feira a instalação de um inquérito israelense sobre a operação militar contra um comboio que levaria ajuda humanitária à Gaza. A comissão deve incluir dois observadores estrangeiros após pedidos internacionais por uma investigação imparcial.

Irritada pela morte de nove ativistas turcos pró-Palestina, a Turquia disse que a proposta de inquérito é parcial e reiterou pedidos de uma investigação comandada pela Organização das Nações Unidas.

"A investigação de um lado só de Israel não é válida para nós. Queremos que uma comissão seja estabelecida sob controle direto das Nações Unidas", disse o ministro turco do Exterior, Ahmet Davutoglu, em entrevista coletiva em Ancara, nesta segunda-feira.

"Se Israel não atender às exigências turcas, a Turquia tem o direito de revisar as relações e adotar medidas", acrescentou.

A Casa Branca, em busca de acalmar as relações entre Israel e Turquia, dois importantes aliados dos EUA no Oriente Médio, elogiou a proposta de inquérito israelense, e disse que Israel tem capacidade de conduzir uma investigação justa.

A operação militar israelense no dia 31 de maio para impedir que o comboio de seis navios rompesse um bloqueio imposto à Faixa de Gaza, comandada pelo grupo islâmico Hamas, abalou as relações entre os, até então, próximos aliados Israel e Turquia.

A Turquia retirou seu embaixador em Israel e cancelou exercícios militares conjuntos. O governo turco também pediu o fim do bloqueio à região que abriga 1,5 milhão de palestinos.

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