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Benjamin Netanyahu pode viajar ao Catar ainda nesta semana para se reunir com o Hamas.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu| Foto: EFE/EPA/Abir Sultan

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, admitiu nesta terça-feira (2) que o Exército israelense matou de forma não intencional trabalhadores humanitários da ONG World Central Kitchen (WCK) na Faixa de Gaza.

“Infelizmente, no último dia houve um caso trágico em que as nossas forças atingiram de forma não intencional pessoas inocentes na Faixa de Gaza”, disse o premiê.

Netanyahu, que recebeu alta nesta terça do hospital onde operou de uma hérnia, reiterou que o incidente será investigado exaustivamente e disse que "esse tipo de situação pode acontecer durante uma guerra".

“Faremos todo o possível para garantir que isso não aconteça novamente”, disse. Pouco antes, o Exército israelense havia anunciado que uma entidade militar independente, o Mecanismo de Investigação e Avaliação de Factos, iria investigar o ataque, que levou a ONG a suspender suas operações na região. Apesar de terem reconhecido a autoria do ataque não intencional e terem considerado o fato "grave", as Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram que ainda não conhecem todas as circunstâncias que levaram à ocorrência.

O porta-voz do Exército, Daniel Hagari, informou que conversou diretamente com o chef José Andrés, fundador do grupo humanitário, para expressar suas condolências pela morte dos trabalhadores.

O incidente matou sete pessoas ligadas à ONG, incluindo quatro cidadãos estrangeiros: um britânico, um polonês, um australiano e um cidadão com dupla nacionalidade americano-canadense. As informações apontam que sejam os primeiros trabalhadores humanitários estrangeiros mortos na guerra de Gaza desde 7 de outubro. (Com Agência EFE)

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