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Israel reforçou as medidas de segurança e elevou o nível de alerta por causa de uma marcha nacionalista israelense que poderia aumentar a tensão com os palestinos
Israel reforçou as medidas de segurança e elevou o nível de alerta por causa de uma marcha nacionalista israelense que poderia aumentar a tensão com os palestinos| Foto: EFE/ Atef Safadi
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As forças de defesa de Israel lançaram uma série de ataques aéreos contra a Faixa de Gaza na madrugada desta quarta-feira (noite de terça-feira no Brasil) em resposta ao lançamento de dezenas de balões incendiários por apoiadores do Hamas em direção a Israel, horas mais cedo.

Esses são os primeiros ataques desde o cessar-fogo de 21 de maio, que suspendeu um conflito que durou 11 dias e deixou 255 mortos no enclave palestino e 13 em Israel. Também é a primeira ofensiva israelense desde que o novo governo, comandado por Naftali Bennett, assumiu no fim de semana.

Vídeos na imprensa palestina mostram explosões no céu durante a noite e repórteres locais dizem que os alvos foram locais pertencentes à ala militar do Hamas no sul e ao centro da Faixa de Gaza. As Forças de Defesa de Israel (IDF) emitiram um comunicado afirmando que seus aviões de combate atacaram alvos militares que abrigavam agentes do Hamas na Faixa de Gaza.

"No último dia, balões incendiários foram lançados na Faixa de Gaza em direção ao território israelense. Em resposta, aviões de combate das Forças de Defesa atingiram recentemente recintos militares da organização terrorista Hamas, que foram utilizados como instalações e locais de reunião de agentes terroristas", diz o comunicado do Exército israelense.

No texto, o Exército culpou o Hamas por "todos os eventos que ocorreram" no enclave, e disse estar preparado para "qualquer cenário, incluindo a retomada das hostilidades diante da continuação das atividades terroristas na Faixa".

Segundo as autoridades israelenses, o lançamento de balões incendiários durante a terça-feira causou mais de 25 incêndios no sul de Israel, embora sem deixar pessoas feridas ou grandes danos materiais.

Os balões foram lançados em protesto contra a celebração do "Desfile das Bandeiras", um ato nacionalista israelense em Jerusalém.

Organizações da resistência palestina responderam à celebração da marcha na terça-feira à tarde pelas ruas de Jerusalém Oriental, que para os nacionalistas comemora a reunificação da cidade em 1967 sob a soberania israelense, enquanto para os palestinos marca o início da ocupação em Jerusalém Oriental, onde parte do desfile passou.

Antes da marcha, autoridades israelenses aumentaram o nível de alerta e reforçaram medidas de segurança, temendo um agravamento da tensão entre manifestantes.

O "Desfile das Bandeiras" é normalmente realizado a cada 10 de maio, Dia de Jerusalém, mas neste ano teve que ser adiado quando os alarmes de ataque aéreo soaram em Jerusalém Oriental naquela data, porque o Hamas começou a disparar mísseis contra Israel, aumentando a escalada de tensão entre as partes.

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