Ouça este conteúdo
A Força Aérea de Israel deve dispensar 60 militares que assinaram uma carta publicada em jornais israelenses para pedir que o retorno dos reféns que permanecem na Faixa de Gaza seja priorizado pelo governo de Benjamin Netanyahu, mesmo que isso signifique o fim da guerra contra o grupo terrorista Hamas.
Segundo informações do jornal The Times of Israel, cerca de mil veteranos da Força Aérea Israelense assinaram a carta publicada nesta quinta-feira (10), dos quais 60 seriam reservistas que retornaram à ativa.
O Times of Israel apurou que estes serão dispensados, porque o comando militar entendeu que a “marca da Força Aérea Israelense” não pode ser usada em protestos sobre questões políticas.
Na carta, os veteranos afirmaram que a continuação do conflito hoje atende mais a “interesses políticos e pessoais” do que de segurança nacional, “não promove nenhum dos objetivos declarados da guerra” e “resultará na morte de reféns, soldados das Forças de Defesa de Israel [FDI] e civis inocentes”.
Hoje, 24 reféns vivos ainda estão em Gaza, além de pelo menos outros 35 que estão mortos, segundo informações do governo de Israel. Devido a um impasse na renovação de um cessar-fogo, que estava em vigor desde 19 de janeiro, israelenses e o Hamas voltaram a trocar ataques em março.