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Denunciados por "crimes de guerra"

Israelenses são detidos na Bélgica após queixa de organização ativista

Soldados israelenses operam tanques perto da fronteira de Gaza, no sul de Israel (Foto: EFE/EPA/ABIR SULTAN)

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Dois israelenses, um deles soldado das Forças de Defesa (FDI), foram temporariamente detidos na Bélgica após serem denunciados pela organização pró-palestinos Hind Rajab por alegados crimes de guerra em Gaza.

Os dois viajaram ao país para participar de uma edição do festival de música Tomorrowland. Já no local, foram levados a interrogatório pelas autoridades belgas após o grupo ativista, que busca processar israelenses em todo o mundo, solicitar suas prisões.

De acordo com a emissora pública belga RTBF, os dois, que aparentemente foram vistos no festival agitando a bandeira da Brigada Givati das FDI, foram liberados após interrogatório. Ao Canal 12, de Israel, um deles contou que foi agredido por policiais. "Levamos socos no rosto, eles nos levaram para uma delegacia secreta", relatou.

De acordo com a RTBF, os israelenses foram detidos após uma queixa apresentada pela Fundação Hind Rajab. Promotores federais belgas teriam determinado que o país poderia ter jurisdição para tratar o assunto.

Desde setembro do ano passado, quando foi criada, a ong pró-palestinos tem se mobilizado para tentar processar militares israelenses em diversos países por supostos crimes de guerra, inclusive no Brasil.

Em janeiro, um soldado de férias no Brasil foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) por alegados "crimes de guerra" na Faixa de Gaza. Na ocasião, ele recebeu apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro e conseguiu deixar o país antes de uma possível prisão.

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