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Manifestantes espanhóis pedem, em Madri, paz na Faixa de Gaza
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Escola da ONU é atacada pelo Exército israelense, em Beit Lahia, no norte da Faixa de Gaza: pelo menos 6 pessoas morreram
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Mulher palestina abraça o corpo de seu filho, morto em bombardeio, durante funeral na região Norte de Gaza
Horas após Israel anunciar cessar-fogo unilateral em Gaza, o território voltou a ser palco de confrontos entre israelenses e palestinos. Extremistas palestinos na Faixa de Gaza lançaram foguetes contra Israel neste domingo. Pelo menos cinco foguetes foram lançados e quatro áreas próximo à cidade de Israel de Sderot foram atingidas.
Um porta-voz israelense afirmou que aviões de Israel contra-atacaram o local de onde foguetes foram disparados. Segundo fontes, um civil palestino morreu com o reinício dos ataques, em Jabaliya. Apesar da trégua, as autoridades israelenses haviam afirmado que manteriam as tropas em Gaza e o bloqueio do estreito território.
O premier de Israel, Ehud Olmert, comemorou o que classificou de vitória, mas afirmou que o cessar-fogo é "frágil" e que as forças do país estão livre para responder a qualquer ataque contra o território israelense.
"Nós vencemos", disse Olmert, tentando disfarçar um sorriso, em pronunciamento no Ministério da Defesa.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou ter esperança de que o cessar-fogo dure, apesar de o Hamas afirmar que continuará em ação.
Neste domingo, equipes de emergência palestinas encontraram 25 corpos em cenários de intensas batalhas, de acordo com fontes locais.
O cessar-fogo começou às duas horas da manhã de domingo em Israel (22h de sábado em Brasília), e não inclui o Hamas porque, segundo Olmert, "terroristas internacionais com o Hamas não fazem parte desse acordo, que foi feito com a comunidade internacional."
