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O governo italiano se prepara para garantir a segurança de cerca de 200 mil fiéis que devem comparecer a Roma neste sábado (26) para acompanhar o velório e o sepultamento do papa Francisco, no Vaticano. Para isso, foi mobilizado um efetivo de 4 mil agentes de segurança, além da ativação de uma zona de exclusão aérea e reforço na vigilância de pontos estratégicos da capital italiana.
O anúncio foi feito nesta quinta-feira (24) pelo ministro do Interior da Itália, Matteo Piantedosi. Segundo ele, a magnitude do evento exige uma operação de segurança sem precedentes.
“Neste momento, há 182 delegações estrangeiras que confirmaram sua presença [no velório do papa], metade das quais com Chefes de Estado ou de Governo”, declarou Piantedosi, conforme publicado pelo jornal Corriere della Sera.
A cerimônia fúnebre do papa ocorrerá no Vaticano e deve reunir líderes políticos e religiosos de todo o mundo, além de milhares de peregrinos católicos. Como parte do plano de segurança, o governo definiu a vigilância reforçada em sedes diplomáticas, estações de trem e nos aeroportos internacionais de Fiumicino e Ciampino, que funcionam como principais portas de entrada da cidade de Roma.
A operação será coordenada por autoridades civis e forças policiais nacionais italianas, em articulação com o Vaticano. A zona de exclusão aérea visa impedir sobrevoos não autorizados durante a cerimônia.
A expectativa do governo é de que a logística montada permita não apenas o controle do fluxo de pessoas e veículos, mas também a manutenção da ordem pública em um momento de comoção mundial para os católicos. Desde a confirmação da morte do pontífice, milhares de pessoas têm chegado diariamente à capital italiana.
Francisco, o primeiro papa latino-americano da história, será sepultado no sábado durante uma cerimônia litúrgica conduzida por cardeais da Santa Sé. Neste momento, o corpo do papa está sendo velado na Basílica de São Pedro, onde fiéis estão se despedindo do pontífice que liderou a Igreja Católica por 12 anos.







