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Subiu de 31 para 32 o número de mortos no deslizamento de pedras em uma favela do Cairo, ocorrido no sábado (6), em que a quantidade de pessoas presas sob os escombros é ainda desconhecida.

A televisão estatal egípcia informou que mais um corpo foi retirado dos escombros. Um funcionário da segurança informou que 46 pessoas foram levadas a hospitais, mas muitas continuam presas. Ele falou sob condição de anonimato, uma vez que não foi autorizado a conversar com a imprensa. O resgate das vítimas ocorre em meio a temores de que mais pedras rolem de uma instável encosta no sopé da qual jaz a favela.

A favela densamente povoada onde ocorreu o deslizamento é cercada de encostas instáveis e fica às margens de uma ferrovia. Esses fatores dificultam o deslocamento de máquinas pesadas à região.Enquanto isso, Aboul-Ela Amin Mohammed, diretor do departamento de terremoto do Instituto Nacional de Pesquisas Astronômicas e Geofísicas, disse que ainda há riscos de que novos deslizamentos ocorram. "Esta não foi a primeira vez nem será a última", disse ele à Associated Press. "A região é repleta de construções ilegais e não sistema de Escoto central. Quando o esgoto chega à frágil superfície rochosa, a consistência do solo muda, transformando-se em algo como uma pasta de farinha molhada".

Desastres similares ocorreram em 1994 e em 2002, mas apenas nos últimos meses os moradores da favela começaram a se queixar da instabilidade do solo da região.

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