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Os insurgentes sunitas no Iraque, liderados pelo grupo jihadista Estado Islâmico do Iraque e do Levante (Isis, sigla em inglês), realizaram nesta sexta-feira (13) novos avanços nas províncias de Kirkuk e Diyala, informou o grupo islâmico em comunicado, cuja informação foi desmentida pelas autoridades.

O Isis afirmou que tomou o controle das zonas de Al Huaiya, Al Riad, Al Rashad e Suleiman Bek, na província petrolífera de Kirkuk, onde ocuparam também áreas nas comarcas de Al Tuz e Daquq.

Acrescentou que durante esses avanços se apropriou de 20 tanques, mais de 50 blindados e um grande arsenal de todo tipo de armas.

Uma fonte do Ministério do Interior, que pediu o anonimato, desmentiu essas informações e explicou para a Agência Efe que essas cidades estão sob controle de tropas curdas ("peshmergas"), depois da retirada das forças iraquianas.

Por outro lado, uma fonte de segurança informou que um soldado morreu e outros cinco ficaram feridos em um ataque do Isis contra uma unidade do Exército na localidade de Shaqraq, a 40 quilômetros ao nordeste de Baquba, capital da província de Diyala, no leste do país.

Nessa mesma região, os insurgentes tomaram momentaneamente o controle das povoações da Al Jazeera e Sansal, perto da cidade de Al Maqdadiya, mas foram recuperadas posteriormente pelas tropas governamentais após duros combates em que três homens armados morreram.

A fonte explicou que os "peshmergas" repeliram um ataque do Isis contra a entrada oeste da cidade de Yalula, a 70 quilômetros ao nordeste de Baquba.

Detalhou também que os combates entre os dois grupos causaram a morte de cinco jihadistas e ferimentos em três soldados curdos.

A fonte acrescentou que as forças governamentais se retiraram dessa cidade "por razões desconhecidas" após entregá-la às forças curdas.

Há três dias, os insurgentes sunitas capturaram os edifícios governamentais e de segurança de várias localidades situadas ao sul e ao oeste de Kirkuk, após terem tomado Mossul, a segunda maior cidade do país.

O Isis, que pretende criar um emirado islâmico no Iraque e na Síria, ameaçou prosseguir com "suas conquistas" e avançar rumo a Bagdá e às cidades santas xiitas de Karbala e Najaf.

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