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A jornalista Nairobi Pinto, que atuava como chefe dos correspondentes no canal privado venezuelano Globovisión, foi sequestrada na tarde de domingo (6) na porta de sua casa por homens encapuzados e armados, informou nesta segunda-feira (7) o seu pai, Luis Pinto, que testemunhou a ação.

Mais de 18 horas após o sequestro, os criminosos não haviam entrado em contato com a família, segundo Luis Pinto. Ainda não está claro se esse foi um crime comum ou algum tipo de retaliação ao trabalho jornalístico de Nairobi.

Até o momento, a polícia não se pronunciou sobre o caso. Luis Pinto diz que tem "plena confiança" no trabalho das autoridades policiais que investigam o sequestro.

O pai disse desconhecer possíveis causas que poderiam ter incitado o crime. "Ela não comentou nenhum problema. Sei que ela tem um trabalho muito importante e de muita responsabilidade. É possível que alguém não tenha gostado de algo que publicou, mas isso é normal no jornalismo. Mas, que eu saiba, profissionalmente ela não tinha problemas."

Em 2013, foram registradas na Venezuela mais de 1.300 denúncias de sequestros extorsivos. No entanto, especialistas acreditam que essa cifra representa apenas uma pequena parte do total de sequestros que ocorreram no país, considerado um dos mais violentos do mundo.

A alta criminalidade na Venezuela está entre as causas que levaram milhares de pessoas a protestar contra o governo do presidente Nicolás Maduro nos últimos meses.

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