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violência

Jornalista é encontrada decapitada no México e traficantes de drogas são principais suspeitos

A editora-chefe do jornal "Primera Hora", María Elizabeth Macías Castro, costumava usar redes sociais para denunciar a violência dos cartéis de drogas que atuam na fronteira com os Estados Unidos

A jornalista María Elizabeth Macías Castro, de 39 anos, foi encontrada morta e decapitada pela polícia mexicana na manhã do último sábado, na cidade de Nuevo Laredo, perto da fronteira com os Estados Unidos. Castro era editora-chefe do jornal "Primera Hora" e costumava usar redes sociais para denunciar a violência dos cartéis de drogas que atuam na região.

Segundo a CNN, um bilhete encontrado junto ao corpo, atribuído a criminosos, deixava um alerta para as pessoas que usam a internet para fazer denúncias. A mensagem dizia "Nuevo Laredo ao Vivo e outras redes sociais, eu sou 'A Garota de Laredo' (apelido usado no site para postar denúncias) e estou aqui por causa das minhas informações e das de vocês". O bilhete teria sido assinado com a letra Z, em alusão ao cartel Los Zetas.

Castro é a terceira pessoa assassinada em Nuevo Laredo cujo corpo é encontrado com um bilhete deste tipo. No início do mês, os criminosos deixaram junto a dois corpos mutilados ameaças que mencionavam dois sites.

O governo do estado de Tamaulipas lamentou o ocorrido e prometeu investigar o caso. Por conta de uma série de ataques a jornalistas, o México é considerado o país mais perigoso da América Latina para o exercício da profissão.

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