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Protestos contra Israel explodiram no final de abril em Columbia, universidade que iniciou os motins
Protestos contra Israel explodiram no final de abril em Columbia, universidade que iniciou os motins| Foto: EFE/Carla Samón

Em uma carta, 540 estudantes judeus da Universidade de Columbia, em Nova York (EUA), condenaram os protestos contra Israel que eclodiram há semanas na instituição, defenderam o sionismo e disseram estar “orgulhosos” de seu país como “a única democracia no Oriente Médio”.

Os estudantes detalharam na carta que o sionismo continua sendo um pilar das identidades judaicas, que o judaísmo não pode ser separado de Israel e argumentaram que muitos de seus colegas não entendem sua importância.

“Israel é o lar de milhões de judeus mizrahi (descendentes de judeus do Oriente Médio), judeus asquenazes (descendentes de judeus da Europa Central e Oriental) e judeus etíopes, além de milhões de árabes israelenses, mais de 1 milhão de muçulmanos e centenas de milhares de cristãos e drusos. Israel é nada menos que um milagre para o povo judeu e para o Oriente Médio em geral", afirma o texto.

Além disso, o documento, que lista os nomes completos, as faculdades e as idades dos estudantes, também ataca os estudantes judeus antissionistas do campus por, segundo eles, tentarem “deslegitimar” e torná-los invisíveis.

No total, até a manhã desta quinta-feira (9), a carta havia sido assinada por pouco mais de 10% dos cerca de 5 mil estudantes judeus de Columbia e instituições afiliadas.

O texto não critica a ofensiva militar de Israel em Gaza depois do ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro do ano passado no país, mas ressalta que “todos nós partimos de um lugar de amor e aspiração por um futuro melhor para israelenses e palestinos”.

“Um de nossos objetivos é deixar bem claro que o sionismo é a crença no direito de Israel de existir, e o antissionismo é a negação desse direito”, disseram os signatários. (Agência EFE)

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