
Ouça este conteúdo
Um juiz do Novo México, nos Estados Unidos, renunciou ao cargo após o Departamento de Segurança Interna descobrir que ele abrigava um imigrante ilegal em sua residência, que é investigado como membro da gangue Tren de Aragua.
José “Joel” Cano, apresentado na imprensa americana como um magistrado democrata, renunciou em março, segundo revelam documentos judiciais, depois de agentes do Departamento de Segurança Interna dos EUA prenderam Cristhian Ortega-Lopez, de 23 anos, em sua casa.
Os investigadores encontraram fotos nas redes sociais do imigrante, acusado de posse ilegal de armas e munições, nas quais Lopez é visto jantando com a família do magistrado e posando para fotos de Natal. As imagens foram postadas no ano passado.
A Suprema Corte do Novo México, então, decidiu que o juiz "nunca mais poderá exercer cargos de autoridade no Judiciário estadual". Cano serviu no Tribunal de Magistrados do Condado de Doña Ana, em Las Cruces.
Segundo documentos judiciais, relatados pela imprensa americana, Ortega-Lopez teria conhecido a esposa do magistrado, Nancy Cano, enquanto trabalhava como "pedreiro "faz tudo" nos EUA.
Ele afirma ter conhecido a mulher de Cano durante durante um serviço de instalação de uma porta de vidro para ela. "Ele continuou a fazer alguns trabalhos para Nancy Cano e, depois de ser despejado do apartamento em abril de 2024, ela ofereceu uma 'casa dos fundos' na propriedade da família", afirmam os documentos judiciais.
O Departamento de Justiça dos EUA divulgou imagens que mostram o suposto membro de gangue em aulas de tiro ao lado de Cano e outros indivíduos, acompanhado de diversas armas e munições.
VEJA TAMBÉM:




