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Julgamento de Trump por supostas tentativas de reverter derrota eleitoral em 2020 começará na véspera da chamada Super Terça, com primárias em vários estados americanos
Julgamento de Trump por supostas tentativas de reverter derrota eleitoral em 2020 começará na véspera da chamada Super Terça, com primárias em vários estados americanos| Foto: EFE/EPA/EDWARD M. PIO RODA

A juíza Tanya S. Chutkan, responsável pelo processo contra o ex-presidente americano Donald Trump por supostamente tentar reverter o resultado das eleições de 2020, decidiu nesta segunda-feira (28) que a data do julgamento será 4 de março de 2024.

Chutkan, que vai julgar o caso que resultou na invasão ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, fez o anúncio após uma audiência em Washington, noticiou a imprensa local.

A juíza rejeitou o pedido do procurador especial Jack Smith para que o julgamento começasse em janeiro de 2024, em data próxima ao aniversário do ataque ao Capitólio.

Também foi ignorado o interesse da defesa do ex-presidente em adiar o julgamento para depois das próximas eleições presidenciais, que se realizarão em novembro de 2024 e nas quais Trump continua sendo o pré-candidato republicano favorito. A equipe de Trump havia pedido para que o julgamento começasse em abril de 2026.

A data escolhida, 4 de março, é um dia antes da Super Terça-feira, quando diversos estados, tanto republicanos como democratas, vão realizar simultaneamente processos internos para escolher os seus candidatos.

O ex-presidente é acusado em Washington de quatro crimes: conspiração para fraudar os EUA, conspiração para obstruir um processo oficial, obstrução e tentativa de obstrução de um processo oficial e conspiração contra direitos.

Pela primeira destas acusações, Trump poderá receber uma pena máxima de cinco anos de prisão. A segunda e a terceira podem acarretar 20 anos de prisão, respectivamente, enquanto a quarta pode resultar em dez anos.

A acusação sustenta que, depois de perder as eleições de 3 de novembro de 2020 para o democrata Joe Biden, o então presidente iniciou uma conspiração para “reverter os resultados legítimos da eleição presidencial de 2020” com falsas alegações de fraude eleitoral e múltiplos estratagemas.

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