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A Justiça dos Estados Unidos suspendeu parcialmente nesta quinta-feira (24) uma medida assinada pelo presidente Donald Trump para promover mudanças nas eleições federais no país.
Em 25 de março, o republicano havia assinado uma ordem executiva que determinava que eleitores deveriam apresentar uma prova documental de cidadania americana para se registrar para votar em eleições federais, entre outras alterações.
Segundo informações da agência Associated Press, a juíza distrital Colleen Kollar-Kotelly, de Washington, atendeu parcialmente a um pedido apresentado por grupos de direitos de voto e pela oposição democrata contra a norma e concedeu uma liminar para impedir que a prova de cidadania seja exigida enquanto o processo judicial tramita.
Kollar-Kotelly também suspendeu a parte da ordem executiva que estabelecia que os inscritos em programas públicos de assistência social deveriam ter a cidadania verificada antes de terem acesso ao formulário federal de registro de eleitores.
Porém, a juíza não atendeu aos pedidos para que fossem suspensos os trechos da ordem que reduzem os prazos para votação por correio e orientam o Departamento de Segurança Interna (DHS, na sigla em inglês) e o Departamento de Eficiência Governamental (Doge) a cruzar as listas estaduais de eleitores com bancos de dados de imigração.
O governo Trump ainda não se pronunciou sobre a liminar. Quando assinou a ordem executiva, o presidente alegou que as mudanças eram necessárias para coibir fraudes eleitorais.
“Talvez algumas pessoas pensem que eu não deveria estar reclamando porque vencemos de forma esmagadora [em 2024], mas temos que arrumar nossas eleições. Este país está cansado por causa das eleições: eleições falsas, eleições ruins. Vamos arrumar isso de uma forma ou de outra”, disse Trump.
