Uma comissão judicial egípcia aconselhou na segunda-feira (2) a um tribunal que dissolva a organização não-governamental que dá forma jurídica à Irmandade Muçulmana, disseram fontes judiciais, num sinal de intensificação da repressão do regime militar ao grupo.
O tribunal pode tomar uma decisão já na segunda-feira a respeito da ação, iniciada por oponentes da Irmandade que querem dissolver a ONG criada em março pelo movimento islâmico, segundo as fontes.
O grupo, que governou o Egito durante um ano por intermédio do presidente Mohamed Mursi, foi fundado em 1928 e se registrou formalmente como ONG em resposta a uma ação judicial que questionava a ausência de status jurídico da organização.
A Irmandade foi formalmente dissolvida por governantes militares do Egito em 1954. Mursi, eleito em 2011, foi derrubado há dois meses por militares.
A recomendação da comissão não é de cumprimento obrigatório.
-
As bombas fiscais que Lira e Pacheco podem armar contra o governo Lula
-
Twitter Files Brasil: e-mails mostram que busca do TSE por dados privados também afetou personalidades da esquerda
-
O atraso como consequência da corrupção e da ineficiência
-
Silas Malafaia vira “porta-voz”de Bolsonaro para críticas a Moraes
Deixe sua opinião