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Argentina

Justiça proíbe venda de objetos de Perón e Evita

Historiadores e autoridades acreditam que os objetos deveriam ser entregues ao Estado, como parte do patrimônio nacional

Um tribunal argentino proibiu um leilão de objetos que pertenceram ao falecido presidente Juan Domingo Perón e à sua esposa Evita.

Mario Rotundo, que foi assessor de Perón, tem uma coleção de objetos estimada em milhões de dólares, mas a Justiça decidiu que sua autenticidade precisa ser investigada.

Leilões anteriores desse tipo irritaram historiadores e autoridades que consideram que objetos do casal Perón e Evita - dois personagens que ainda pairam sobre a política local - deveriam ser entregues ao Estado, como parte do patrimônio nacional.

Rotundo concorda, mas diz que o governo deveria pagar-lhe. "O governo precisa decidir se quer comprar ou não, e se não quiser, temos liberdade de continuar leiloando-os", disse Rotundo, de 61 anos.

Ele afirma ter mais de 10 mil itens, num valor de quase 5 milhões de dólares, e está empenhado em recuperar milhares de outras peças, que segundo estimativas dele poderiam chegar a 20 milhões de dólares. O proprietário diz que o valor arrecadado pela venda seria destinado à sua fundação beneficente Funpaz.

Evita morreu de câncer em 1952, e Perón foi deposto três anos depois. Ele voltaria do exílio e se tornaria presidente novamente em 1973, mas morreu um ano depois.

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