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John Kerry em coletiva de imprensa em Paris depois da reunião com  o chanceler russo, Sergei Lavrov | EFE/EPA/Yoan Valat
John Kerry em coletiva de imprensa em Paris depois da reunião com o chanceler russo, Sergei Lavrov| Foto: EFE/EPA/Yoan Valat

O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, afirmou neste domingo (30) que nenhuma decisão sobre a federalização da Ucrânia vai ser tomada sem se consultar as autoridades de Kiev e que seu país segue considerando as ações russas na região, uma referência à anexação da Crimeia, "ilegais e ilegítimas".

Kerry fez as declarações após ter se reunido em Paris com o chanceler russo, Sergei Lavrov, durante mais de quatro horas, com o objetivo de aproximar posturas para uma saída da crise provocada pela incorporação da região ucraniana em meados do mês.

"Qualquer progresso real na Ucrânia deve incluir uma retirada em massa das forças na fronteira", disse o chefe da diplomacia americana, para quem o presidente dos EUA, Barack Obama, acredita firmemente em uma saída diplomática para o conflito.

De acordo com Kerry, embora Estados Unidos e Rússia "tenham opiniões diferentes sobre os eventos que levaram a esta crise", ambos os países reconhecem "a importância de se encontrar uma solução diplomática que, simultaneamente, satisfaça as necessidades do povo ucraniano".

"E nisto nos colocamos de acordo nesta noite", acrescentou Kerry. O diplomata afirmou ainda que a conversa com seu colega russo foi "franca" e que ambos apostaram também por trabalharem juntos com os ucranianos nos próximos passos a serem dados.

Os Estados Unidos "não aceitarão nenhum passo no qual o governo ucraniano não esteja sobre a mesa", afirmou Kerry.

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