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Imagem ilustrativa de ratos de laboratório: empresa chinesa da área médica realizou procedimentos de bioengenharia e infectou quase mil animais com patógenos de doenças como aids, malária e Covid-19
Imagem ilustrativa de ratos de laboratório: empresa chinesa da área médica realizou procedimentos de bioengenharia e infectou quase mil animais com patógenos de doenças como aids, malária e Covid-19| Foto: Sarah Fleming/Wikimedia Commons

A Prestige Biotech, uma empresa chinesa da área médica, operava um laboratório ilegal no estado americano da Califórnia, onde realizou procedimentos de bioengenharia e infectou quase mil ratos com patógenos de doenças como aids, malária e Covid-19.

O laboratório secreto foi descoberto em um armazém em Reedley, na Califórnia, quando uma mangueira de jardim foi encontrada afixada ao prédio de forma ilegal. “Havia uma sala especial que havia sido construída e que abrigava cerca de mil ratos de laboratório brancos”, disse a gerente municipal, Nicole Zieba, à imprensa local. “É uma situação inusitada. Estou no governo há 25 anos. Nunca tinha visto nada assim”, acrescentou. Segundo a gestora, pelo menos 200 ratos foram encontrados mortos. O restante foi sacrificado pelas autoridades do condado local.

[Nota do tradutor: a investigação sobre o laboratório começou em março, quando um fiscal encontrou a mangueira.]

A Prestige Biotech era a maior credora da extinta empresa de tecnologia médica Universal Meditech e assumiu o controle desta após sua falência. A empresa chinesa não tinha licença para operar na Califórnia.

Wang Zhaolin, porta-voz da Prestige Biotech, disse ao jornal San Joaquin Valley Sun que os ratos “foram geneticamente modificados para pegar e transportar o vírus da Covid-19”. Documentos judiciais mostraram ainda que os Centros de Controle de Doenças (CDC) realizaram testes em mais de 800 produtos químicos encontrados no local e que mais de 20 agentes infecciosos foram encontrados ali, incluindo os das hepatites B e C, pneumonia estreptocócica, clamídia, rubéola e herpes 1 e 5.

“Algumas salas do armazém continham vários recipientes com líquidos e vários apetrechos”, apontou um dos documentos. “A equipe de saúde pública do condado de Fresno também observou a presença de amostras de sangue, tecidos e outros fluidos corporais e soros; e milhares de frascos de fluidos não rotulados e material biológico suspeito.”

“No departamento de saúde pública, operamos nosso próprio laboratório, por isso temos amplo conhecimento sobre os requisitos legais e sobre como manter e controlar um agente infeccioso”, disse Joe Prado, diretor-adjunto do Departamento de Saúde Pública do Condado de Fresno, em comunicado transmitido pela televisão. “E esses controles estavam completamente ausentes naquele armazém.”

“Estou no departamento há 30 anos e não me lembro de uma situação semelhante a essa”, disse David Luchini, diretor de saúde pública de Fresno, a outro jornal local.

© 2023 National Review. Publicado com permissão. Original em inglês.

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